quarta-feira, 20 de junho de 2018
Reafirmamos a luta, construindo o PC do B e o socialismo!
04:55
| Postado por
Professor Nivaldo Mota
|
Até qual dia, mês ou ano, você pode
fazer militância em um partido político, especialmente de esquerda ou mais
especialmente nas fileiras do Partido Comunista?
Faço esta pergunta, meio que perplexo, por entender que não existe nem hora, dia, mês ou ano para você deixar de fazer a militância diária.
Obvio que a militância comunista se dá em vários níveis de atuação, o militante pode desempenhar a sua atividade no Movimento Estudantil, Sindical, Político ou Institucional, isso são tarefas que são dadas, em cada uma delas o militante tem a incumbência de fazer crescer o partido, alargar os conhecimentos adquiridos para outros e assim fazer com que a sociedade possa admitir o Partido Comunista como uma força preponderante na perspectiva de suas ideias e programas políticos.
Faço esta pergunta, meio que perplexo, por entender que não existe nem hora, dia, mês ou ano para você deixar de fazer a militância diária.
Obvio que a militância comunista se dá em vários níveis de atuação, o militante pode desempenhar a sua atividade no Movimento Estudantil, Sindical, Político ou Institucional, isso são tarefas que são dadas, em cada uma delas o militante tem a incumbência de fazer crescer o partido, alargar os conhecimentos adquiridos para outros e assim fazer com que a sociedade possa admitir o Partido Comunista como uma força preponderante na perspectiva de suas ideias e programas políticos.
Mas voltando ao tema, em que idade
uma pessoa deve parar de fazer política, especificamente a revolucionária?
Incrível isso, encontro sempre remanescentes de uma época, de uma determinada época, em que todos jovens queriam mudar o mundo às avessas. A história não para, de vez em quando alguns senhores, engomadinhos, me pergunta se eu, por exemplo, ainda estou nessa, que coisa mais absurda, e a nossa militância comunista tem tempo de validade?
Claro que um dia vamos parar, quando morrermos paramos, é a Lei Natural, não vai ter mais jeito, mas enquanto vivos, não na esperteza de alguns, que de forma oportunista só vê o partido como algo em que ele possa se dar bem, típico militante pequeno burguês, que um dia vai dizer todo orgulhoso para os netinhos, eu já militei nesta organização, que coisa maravilhosa, mas parei porque eu tinha que cumprir com a tarefa de todo ser humano, constituir uma família, trabalhar, não sobrou mais tempo para a aventura se ser comunista!
Ora, isso é puro diletantismo pequeno burguês, fosse assim, João Amazonas, Pedro Pomar, Maurício Grabois, três dos maiores comunistas do Brasil, não teria militado até o suspiro final, os dois últimos foram vitimas da Ditadura Militar fascista em nosso país. Pedro Pomar morto covardemente na chamada chacina da Lapa, onde foram mortos também Ângelo Arroyo e João Batista Drummond. Maurício Garbois foi morto durante as jornadas de luta da gloriosa Guerrilha do Araguaia. Mas todos, cada um em seu tempo, esteve empenhados em construir uma ferramenta de luta para a classe operária, os trabalhadores em geral, para suplantar o capitalismo e a construção do socialismo.
Confesso que fico constrangido, não por mim, mas por essas figuras, que muitas vezes pegam o trem andando (entram em uma estação, descem na próxima, ou muitas vezes passam um tempo ainda grande, até chegar à conclusão que aquela viagem tem que ser em carro particular, porque jamais pensou coletivamente, sempre individualmente), nunca compreendeu o que de fato é ser comunista, nunca compreendeu de fato o que é ser de um partido comunista, apenas está ali para atrapalhar, para beneficio próprio se dar bem na vida!
Nos atos públicos, quando encontramos figuras assim, fico a perguntar quantas vezes ele ou ela se permitiram segurar uma bandeira do partido, conscientizar de fato a classe operária, parece deuses iluminados, que passando um período entre os pobres mortais, se elevam ao olimpo, e de lá traçam seus planos mirabolantes, sobra tempo ainda para desdenhar de quem de fato ainda continua na luta, como se isso fosse coisa de um passado tão longínquo que não é mais permitido a pessoa fazer militância!
A luta é contínua, ser comunista não é da boca para fora, tem que ter muito paciência na construção coletiva, esta ainda é o único caminho na construção do novo homem e da nova mulher em uma sociedade muito mais avançada, a sociedade socialista!
Militamos pela causa mais justa e verdadeira, o socialismo! Militamos porque esta nossa saga, a nossa história não nos permite voltar atrás. Olhamos para o passado, quantos se doaram nesta construção, quantos foram vitimas infame da reação burguesa e capitalista, quantos foram torturados e mortos, mas nenhum deles abdicou do sonho de construir o partido comunista, da construção do socialismo, portanto da visão coletiva, não individual!
Por todos eles militamos, independente de tempo e idade!
José Nivaldo Mota- Secretário de Organização do PC do B em Maceió; Dirigente Estadual do PC do B. Presidente em Exercício do SINPRO/AL, da Direção Nacional da CONTEE e Secretário Geral da CTB/AL e FITRAENE.
Incrível isso, encontro sempre remanescentes de uma época, de uma determinada época, em que todos jovens queriam mudar o mundo às avessas. A história não para, de vez em quando alguns senhores, engomadinhos, me pergunta se eu, por exemplo, ainda estou nessa, que coisa mais absurda, e a nossa militância comunista tem tempo de validade?
Claro que um dia vamos parar, quando morrermos paramos, é a Lei Natural, não vai ter mais jeito, mas enquanto vivos, não na esperteza de alguns, que de forma oportunista só vê o partido como algo em que ele possa se dar bem, típico militante pequeno burguês, que um dia vai dizer todo orgulhoso para os netinhos, eu já militei nesta organização, que coisa maravilhosa, mas parei porque eu tinha que cumprir com a tarefa de todo ser humano, constituir uma família, trabalhar, não sobrou mais tempo para a aventura se ser comunista!
Ora, isso é puro diletantismo pequeno burguês, fosse assim, João Amazonas, Pedro Pomar, Maurício Grabois, três dos maiores comunistas do Brasil, não teria militado até o suspiro final, os dois últimos foram vitimas da Ditadura Militar fascista em nosso país. Pedro Pomar morto covardemente na chamada chacina da Lapa, onde foram mortos também Ângelo Arroyo e João Batista Drummond. Maurício Garbois foi morto durante as jornadas de luta da gloriosa Guerrilha do Araguaia. Mas todos, cada um em seu tempo, esteve empenhados em construir uma ferramenta de luta para a classe operária, os trabalhadores em geral, para suplantar o capitalismo e a construção do socialismo.
Confesso que fico constrangido, não por mim, mas por essas figuras, que muitas vezes pegam o trem andando (entram em uma estação, descem na próxima, ou muitas vezes passam um tempo ainda grande, até chegar à conclusão que aquela viagem tem que ser em carro particular, porque jamais pensou coletivamente, sempre individualmente), nunca compreendeu o que de fato é ser comunista, nunca compreendeu de fato o que é ser de um partido comunista, apenas está ali para atrapalhar, para beneficio próprio se dar bem na vida!
Nos atos públicos, quando encontramos figuras assim, fico a perguntar quantas vezes ele ou ela se permitiram segurar uma bandeira do partido, conscientizar de fato a classe operária, parece deuses iluminados, que passando um período entre os pobres mortais, se elevam ao olimpo, e de lá traçam seus planos mirabolantes, sobra tempo ainda para desdenhar de quem de fato ainda continua na luta, como se isso fosse coisa de um passado tão longínquo que não é mais permitido a pessoa fazer militância!
A luta é contínua, ser comunista não é da boca para fora, tem que ter muito paciência na construção coletiva, esta ainda é o único caminho na construção do novo homem e da nova mulher em uma sociedade muito mais avançada, a sociedade socialista!
Militamos pela causa mais justa e verdadeira, o socialismo! Militamos porque esta nossa saga, a nossa história não nos permite voltar atrás. Olhamos para o passado, quantos se doaram nesta construção, quantos foram vitimas infame da reação burguesa e capitalista, quantos foram torturados e mortos, mas nenhum deles abdicou do sonho de construir o partido comunista, da construção do socialismo, portanto da visão coletiva, não individual!
Por todos eles militamos, independente de tempo e idade!
José Nivaldo Mota- Secretário de Organização do PC do B em Maceió; Dirigente Estadual do PC do B. Presidente em Exercício do SINPRO/AL, da Direção Nacional da CONTEE e Secretário Geral da CTB/AL e FITRAENE.
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