quinta-feira, 28 de junho de 2018

Ou Socialismo ou a Barbárie Capitalista!



Existe um debate na sociedade que começa a ganhar força e impulso, ideológico, mesmo que setores reformistas ou traidores da classe operária não queiram nem mais ouvir falar, que é a consigna, “Ou o Socialismo ou a Barbárie”!

Por mais que se negue esta possibilidade, entramos numa era que mais do que nunca, está colocada na ordem do dia, uma luta titânica, desde o século XIX que digladiam, não tem jeito, no Brasil e no mundo, com suas diferenças de realidades, é essa história que estamos vivendo no presente momento.

Com efeito, com a vitória dos governos Lula/Dilma, houve uma acomodada na questão, porém, subterraneamente esta luta nunca cessou, ela era invisível para muitos, mas continuou existindo, mesmo que a direção maior da esquerda tentasse negar e construísse de forma vã uma “Pax Social a brasileira”, tentando escamotear o que já era perceptível em alguns segmentos!

Não se pode titubear, a realidade imposta neste país, a partir de 2013, foi à consequência da falta de lado dos governos Lula/Dilma. Ao não tomar uma posição, não perceber que 2013 começara bem antes, quando se tentou fazer acordos além da conta, principalmente depois do segundo mandato de Lula, a direita começa a articular o fim de um ciclo.

Ora, a direita tem classe, ela se assume enquanto classe, é assim a mais ou menos 500 anos, atua com sabedoria de quem determina tudo no mundo atual. A classe trabalhadora iludiu-se com sua direção majoritária, quando este chegou ao poder, mas este poder era formal, mesmo com determinadas conquistas importantes, que impulsionaram os empregos e consequentemente a economia, mas isso tudo sobre o beneplácito dos setores que sempre estiveram no poder neste país.

O que quero dizer é que os setores de esquerda não rompeu com a corda, pelo contrário, as direções majoritárias nem chegaram a armar politicamente o lado que em tese ela sempre defendeu não se fez uma “correia de transmissão”, não organizou de fato os “Conselhos Populares”, feito na base, com o povo se educando e se armando politicamente para defender o seu governo e entender as manobras de se estar no poder, mesmo que formal!

O PT, juntamente com a Frente Política que elegeu Lula presidente, era ampla demais, foi necessário assim para varrer as desconfianças do mercado, mas quando chegou ao poder, não cumpriu com a segunda parte, que era fazer daquela vitória a massificação se uma ideia, pela base, que pudesse revolucionar os setores que sempre apoiaram a luta da classe trabalhadora.

Pelo contrário, muitos foram ganhos para o poder, para as benesses do poder, houve um abandono da luta de classes e do socialismo!

Depois do golpe, as esquerdas encontram novamente numa situação de responder as inquietações da classe operária, dos trabalhadores e do povo no geral, o que fazer agora? Não tem outro caminho, confiar somente em eleições é um erro, mas temos que participar e tentar influenciar a sociedade se organizar, mas é necessário também, juntar os cacos e voltar para as bases, organizar a classe por aí, explicar pacientemente diante de todos os erros cometidos, mesmo num mundo globalizado, mas que o capitalismo não dá respostas e nem resolve os problemas, que ou é a vez do socialismo, ou veremos mais que a barbárie, verá o próprio holocausto promovido pelos capitalistas!

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