segunda-feira, 28 de maio de 2018

O que move os caminhoneiros?



Não, definitivamente não é uma boa coisa qualquer volta ao Regime Militar. Mais um setor da classe média, de forma oportunista, aproveitando as reivindicações justas dos caminhoneiros autônimos, tenta vincular-se a este movimento em Alagoas e no Brasil, pregando uma sonhada (por eles) intervenção militar.

Os militares, isso está em qualquer livro de história, deram um golpe em 1964, juntamente como empresariado nacional, aliados menores do capitalismo internacional, embalados pela “Guerra Fria”, que dividiu o mundo pós Segunda Guerra Mundial.

Os setores políticos e civis, que ajudaram no golpe em 1964, se arrependeram rapidamente, o que era uma justificativa para colocar ordem numa suposta desordem nacional, colocar para fora do país os comunistas, principalmente o principal deles, o João Goulart (quanta ignorância da época, mas isso era pano de fundo, eles sabiam que Jango não era comunista, mas mentiram assim mesmo para propagar o caos), que era um rico e próspero estancieiro do Sul do país, com terras até o Uruguai.

Mas enfim, o que era para ser apenas dois meses de governo provisório militar até chamar novas eleições presidenciais, terminou com 21 anos de regime militar e um rastro de sangue, torturas e execuções sumárias dos opositores do regime. Fora aqueles que foram forçados a dar o fora, exilados de sua terra, de sua família por conta de suas posições democráticas.

Chegamos aos dias atuais, com uma pequena parcela da população, notadamente da classe média em sua maioria, defendendo a volta da ditadura militar, com um argumento que mostra claramente quem são estes novos cavaleiros do apocalipse. Pregam a morte dos comunistas, dizem que os professores de História, quando de esquerda, são mentirosos, porque nunca houve torturas neste país, que o regime era uma beleza, havia ordem e que a democracia não serve mais, veja o ódio e ignorância desta turba!

Mas o que está por trás destes movimentos, porque desde 2013 eles aparecem com forças em tudo que são manifestações públicas da direita ou mesmo aquelas supostamente espontâneas.

Tem mais angu ai no meio, hoje eles ocupam ainda em pequeno número as frentes dos quarteis do Exercito ou de outras forças militares, estão nos trechos rodoviários com os caminhoneiros, defendendo uma pauta antinacional, até antipatriótica, mas se apegam no que é mais sensível para a maioria da população que é a questão da segurança, criando a sensação de que o militares vão resolver os problemas inerentes a esta demanda.

Dizem que lutam contra a corrupção, ou são ignorantes ou tem o mesmo à cara do fascismo quem contribui com este tipo de posicionamentos. Durante a ditadura militar (1964-1985), o país viu crescer setores que se deram bem com os militares, ou será que o Antônio Carlos Magalhães, o famoso ACM da Bahia surgiu de algum Planeta vizinho ao nosso! Ou Suruagy, os Palmeiras, Collor de Mello em Alagoas! E Sarney no Maranhão, e o mais escabroso deles, Paulo Maluf, todos crias da ditadura, se era para ser contra a corrupção, porque a “redentora” foi tão complacente com estas famílias, incrível não!

Estes grupos que pedem a Intervenção Militar, dizem muitos por aí, são grupos financiados por grupos estrangeiros, não tenho as provas para afirmar, mas a julgar pela própria História, fica muito estranho que eles fiquem radicalizando a greve dos caminhoneiros (justíssima por demais), no entanto quando pede a Intervenção Militar, indo para frente dos quarteis, não é somente o combustível que move esta gente!

Agora mesmo, em entrevista a uma rádio local, um dos fascistas presente ao ato da chamada intervenção já, em Maceió, afirma em alto e bom som, “não é somente pelo combustível, sim pelo Brasil”! Continua ele, “é preciso uma intervenção militar para acabar com o comunismo”! Mas como meu caro? É uma cruzada internacional, por acaso vocês vão à China, Cuba, Vietnã ou Coreia do Norte, acabar com o socialismo por lá?

Eles afirmam que desde 1984(sic), o Brasil é governado por comunistas, então vamos lá, Sarney, Collor, Itamar, Fernando Henrique, Lula e Dilma, todos comunistas? Veja a ignorância, não estudaram História de fato, joga para população o caos, à direita e a ultra direita não tem candidato a presidente, o povo não quer aventuras, hoje ela votaria em massa nas esquerdas, desde que as esquerdas não sejam burras e saiam unificadas!

Por isso estes setores, atrasados, que sempre existiu no Brasil, mas que hoje não reverbera como um todo, são vários fatores, a começar pelos próprios militares não tem projeto definido para conduzir a nação.

Mas espera aí, estes setores que reclamam da democracia, podem fazer manifestações a favor da ditadura, não são molestados, isso é um erro, porque do ponto de vista jurídico estes setores incorrem em vários crimes, o principal a quebra da ordem democrática, a pregação da violência e a disseminação do ódio. Na Alemanha, eles aprenderam tudo sobre o nazismo, transformou em crime hediondo alguém vir defender ideias parecidas com a dos nazistas, aqui não, um regime hediondo, ainda ficam os menos esclarecidos ou fascistas mesmo, a defender e fazer proselitismo sem nenhuma contestação, um absurdo!

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Histórias do Futebol! O caso eu conto como foi!



Todo mundo tem histórias sobre o futebol, principalmente os aficionados, aqueles torcedores de carteirinhas, que vive e sonha com o esporte bretão.

Eu particularmente tenho as minhas histórias, vividas nem sempre dentro dos estádios, muitas vezes ao “pé do rádio”, imaginando como foi jogada A ou jogada B. Como Roberval Davino, conhecido como “Bailarino”, ponta direita do Regatas, cruzava a bola na cabeça de Joãozinho Paulista faturar mais um gol. Ou como o Silva Cão, pela esquerda, da mesma forma, com uma qualidade incrível, fazia um lançamento perfeito para os atacantes do CRB.

Acompanho futebol desde 1970, Brasil Tricampeão, mas com apenas seis anos, não dava para distinguir muita coisa, acompanhava de relance. Facilitava em casa, na cidade de Penedo, era um campinho no quintal, muito bem organizado pelo Sr. Nivaldo Mota, meu pai, campinho gramado, com traves e se não estou enganado, tínhamos dois jogos de camisa, uma do CSA, outra do CRB.

Mas em 1972, quando o CRB foi disputar o Brasileirão daquele ano, o primeiro clube de Alagoas a disputar uma competição nacional nos novos moldes, quando a antiga CBD (Confederação Brasileira de Desportos), antecessora da atual CBF, embalada pelo Tri no México e pelo ufanismo dos militares golpistas, com a propaganda de um “Brasil Grande”, decide criar em 1971 o que conhecemos até hoje como campeonato Brasileiro.

Não sei por que me identifiquei com o CRB, têm coisas que o futebol não explica, minha família é toda azulina. Na época, meu pai e meus irmãos, Roberto e Fernando, todos azulino, Maria das Graças, a nossa eterna Gal nunca gostou de futebol, pelo menos que mostrasse a gente, ela gostava de livros! Depois veio Zilda, bem depois, morávamos em Arapiraca e nesta época todos já tinham bem definidos os seus clubes de coração!

Mas em 1972, o mano mais velho, Roberto Mota, foi estudar em Maceió, acompanhou de perto os jogos do “Galo da Pajuçara”, naquele campeonato. Além do mais, ele era fã confesso do maior craque daquela geração de jogadores criados na própria base que foi Roberto Menezes, por isso ele ia ao Rei Pelé, o afamado Trapichão, ver o CRB jogar no Brasileiro daquele ano. Foi Roberto que me deu a primeira bandeira de um clube, sim, uma bandeira vermelha e branca, com o escudo do CRB no meio, jamais esquecerei este presente!

Isso talvez tenha influenciado a minha decisão de torcer pelo vermelho e branco das Alagoas. Quando Roberto ia para Penedo, finais de semana, falava sobre jogadores e jogadas, falava de jogos espetaculares, como um CRB 2 X 5 Flamengo, com Ubirajara Mota, Caio Cambalhota, Paulo César Caju, etc. e tal.

Mesmo nas derrotas comecei a ver o CRB como um timaço, com Vermelho no gol, Ademir, Major, Reinaldo, Roberto Menezes, Silva, Tadeu, Bibiu e tantos outros craques. Mas não era só derrotas, naquele ano o CRB sagra-se campeão do estado, isso tudo que começa a fazer a cabeça de uma criança, com seus oito anos, influenciado que era pelo que se ouvia nas rádios, lia nos jornais e principalmente com a revista Placar, não perdia nunca a leitura do Tabelão.

O rádio foi muito importante na minha formação clubista e por gostar tanto de futebol, locutores como Adilson Couto, Natan Oliveira, Sabino Romariz, Arivaldo Maia, Antônio Torres, Jorge Lins, Antônio Avelar, João José, Jurandir Costa, nossa, era muita gente boa!

Outro meio de comunicação que me influenciou bastante foi à revista Placar, semanário de primeira qualidade, fantástica revista esportiva. Ficava esperando meu pai chegar, geralmente ele trazia a revista envolvida em jornais, no meio de outras revistas, eu ficava na espreita pra ver se tinha alguma com aquele P na frente, era a glória quando eu encontrava à revista!

Mesmo morando maior parte da adolescência no interior, de vez em quando víamos a Maceió, assisti alguns jogos também fazia parte daqueles programas com a família, o Rei Pelé era um encontro inevitável.

Dois espetáculos não saem da minha memória, o primeiro foi um CRB X Vasco da Gama, em 1979, não pelo placar, mas pela entrada do time em campo. Quando o Galo entrou em campo, milhares de bandeiras, de todos os tamanhos a ser desfraldado, fogos pipocar diretamente soltados das arquibancadas. A torcida do CRB ficava na chamada ferradura, mas neste jogo, foi para as grandes arquibancadas, dividiu o lugar com a torcida do Vasco, tudo sem briga, numa normalidade total!

Outro jogo fantástico foi um CRB X CSA, o ano foi 1981, estreia de Alexandre Bueno, um verdadeiro camisa 10, naquela época jogador craque de bola tinha em profusão. Sai de Arapiraca perto das 13 horas, cheguei à Rodoviária de Maceió lá pelas 15h30min, peguei um Taxi e fui ao Trapichão. Comprar ingresso e entrar no estádio foi muito tranquilo, o problema foi encontra um local para sentar, do lado da torcida do CRB esta impossível.

Fiquei nas escadinhas que dão acesso ao ultimo piso, assisti o jogo dali. Começou o jogo, bola nos pés do Alexandre Bueno, ele levanta a cabeça e vê Almir Explosão partir para receber, o cara dá um passe como um Zico, Almir entra na cara do gol e faz CRB 1 X 0, valeu a pena à viagem!

São muitas histórias, na próxima vou contar de um jogo no interior, quando o CRB ganhou o 1º Turno em plena Arapiraca contra o timaço do ASA, lá pelos idos de 1981!
domingo, 6 de maio de 2018

200 anos de Karl Marx: Luta, revolução e paixão

Querido leitores e leitoras, este blog publica hoje, artigo que refuto excelente de Maria Valéria Duarte de Souza, sobre o Karl Marx! Esse mesmo artigo fora publicado no excepcional Portal Vermelho, vamos a leitura:


Quando em 5 de maio de 1818, a senhora Henriette Marx, nascida Pressburg, deu à luz seu filho, o terceiro dos nove que teria com seu marido Heinrich, não poderia imaginar que aquela criança seria considerada um dos maiores nomes do pensamento ocidental e que suas ideias seriam referência e inspiração para movimentos libertários não só naquele século 19, mas também em todo o século 20, chegando com pleno vigor ao século 21.

Por Maria Valéria Duarte de Souza




Poucas personalidades históricas despertam tantas paixões e tantas controvérsias como Karl Heinrich Marx. Idealizado por uns e demonizado por outros, Karl Marx foi, acima de tudo, um homem de seu tempo, atento às profundas transformações pelas quais passava o mundo e a Europa em particular. Uma dessas transformações apontava para o surgimento de um novo sujeito político, o proletariado. 

Entre os anos de 1843/44, aquele homem inquieto, que à frente do jornal Gazeta Renana (Rheinische Zeitung) havia incomodado profundamente o reacionário governo da Prússia, exila-se em Paris juntamente com sua companheira Jenny, com quem estava recém-casado. É em Paris que, em meio a uma intensa agitação política, Marx tomará contato com um efervescente movimento operário. Essa experiência lhe causa um grande impacto pois é a partir dela que irá compreender que aquela classe era a protagonista potencial de uma transformação revolucionária muito mais espetacular do que a ocorrida ali mesmo, na França, em 1789. Porém, essa revolução proletária somente ocorreria quando essa classe potencialmente revolucionária se fortalecesse em consciência e organização, para que assim pudesse assumir o seu lugar na história. 

Foi exatamente a esse processo de fortalecimento da consciência e da organização do proletariado enquanto classe que Marx dedicou sua vida e sua obra e é apenas pela compreensão do alcance histórico desta tarefa que se pode entender a dinâmica de sua atuação política e de produção intelectual.

A produção intelectual de Marx não se caracterizou como um esforço acadêmico. O grande rigor teórico no trato de questões que transitam por várias áreas do conhecimento decorre da necessidade de associar produção intelectual com militância política. Marx jamais se pretendeu um teórico “neutro”; sempre deixou claro que estava a serviço de uma causa; a causa da emancipação de uma classe, o proletariado, o que, por sua vez, representa a emancipação de toda a humanidade. 

Rejeitando a concepção que toma a produção teórica como um conjunto de princípios assépticos e neutros, Marx rejeita também as concepções panfletárias que nada acrescentam ao desenvolvimento concreto da luta política. Sob esse aspecto, como em muitos outros, a vida e a obra de Marx se distancia dos que exibem uma falsa rebeldia, bem ao gosto do “contra tudo e contra todos”, mas que, de fato, não apresentam nenhuma alternativa transformadora. Apologistas da desesperança, as teorias e as práticas de tendência niilista desses rebeldes sem causa conseguem, no máximo, abrir as portas para o medo que está na raiz do fascismo. Assim, Marx incomodou a muitos e continua a incomodar, entre outras razões, por não ser um rebelde vazio, mas por direcionar sua rebeldia para um novo projeto civilizatório no qual a esperança caminha ao lado da luta.

O fato de vincular claramente sua obra a um objetivo político angariou para Marx um grande número de detratores, não só no campo conservador, mas também entre os que se dizem vinculados a projetos progressistas nos marcos do capitalismo. Entre esses detratores, estão os que o apontam como um “malfeitor” que prega o ódio entre as classes, comprometendo uma suposta harmonia social. Existem também aqueles que, com o intuito de desacreditá-lo e à causa política a qual se vincula, consideram-no um ingênuo por cultivar a ilusão de pretender que as massas proletárias possam protagonizar um projeto civilizatório emancipador. 

Mas, além dos detratores, há aqueles que, no extremo oposto, incorrem no erro de mitificar a figura de Marx como se fosse ele um ”guru” ou um guia das massas a caminho de sua libertação, o que não poderia estar mais longe da verdade. Marx jamais atribuiu a si mesmo qualquer papel de liderança carismática . Em toda a sua produção intelectual é o proletariado que está no centro do processo histórico. Seu conhecido temperamento de polemista, que o indispôs com não poucos personagens da cena política de seu tempo, era manifestação de batalhas políticas e ideológicas que visavam combater aquilo que, a seu juízo, não contribuía para o fortalecimento da luta proletária. 

Passados já dois séculos, o mundo que assistiu ao nascimento de Karl Marx, o mundo no qual ele iniciou sua militância e produziu sua obra, mudou. A classe trabalhadora e o proletariado assumem outras formas na medida em que o próprio capitalismo se modifica. Diante disso, não faltam vozes para alardear que o pensamento de Marx está superado. Os que assim pensam, ignoram que esta superação somente se dará quando o objeto de atenção intelectual de Marx, a ordem burguesa, também estiver superado. Enquanto isto não acontecer, as categorias de análise com as quais Marx trabalhou para compreender a ordem burguesa seguem como um valioso instrumental teórico para orientar a luta de todos e todas que desejamos superá-la. Mesmo com impressionantes avanços tecnológicos, a sociedade do capital não conseguiu livrar-se de suas contradições mais intrínsecas. Permanece, ainda que sob outras formas, o cenário que inquietou Marx desde a sua juventude: uma sociedade fundada em um modelo que aumenta sua riqueza sem que a pobreza diminua. Marx considerava fundamental entender esse modelo, suas mistificações e suas consequências para aqueles que não têm acesso a esse gigantesco volume de riqueza que é socialmente produzido mas que é apropriado por poucos. 

O legado de Marx, porém, vai muito além de sua magistral produção teórica. Em suas biografias vemos que a luta que abraçou atravessou sua vida sob todos os aspectos. A pobreza, a perda de filhos, são fatos que nos dão a dimensão da brutalidade dessa luta, mas que, ao mesmo tempo, mostram que só uma convicção apaixonada poderia ser mantida em circunstâncias tão adversas. 
Marx produziu sua obra no calor da vida real; não foi um teórico de gabinete. Sua grande erudição jamais o afastou da luta concreta dos embates políticos. Foram esses embates que alimentaram um impressionante volume de produção intelectual, embora Marx não tenha sido, em seu tempo, o que se poderia chamar de “sucesso editorial”, talvez porque suas análises envolvessem pontos que ainda eram obscuros para sua época, mas que, confrontadas com as realidades do mundo contemporâneo, revelam uma espantosa clareza. 

Mesmo aqueles que não comungam de suas ideias admitem que o pensamento de Marx permanece fundamental para compreender nossos dilemas atuais. Isto porque, sem se deixar aprisionar por definições que tentam enquadrá-lo nos estreitos limites departamentais das universidades, Marx realizou a proeza que muitos tentaram mas não conseguiram; aquela que, como disse o escritor e dramaturgo irlandês George Bernard Shaw, é a maior que se pode almejar: “Marx mudou a consciência do mundo”.
·         Descrição: IMPRIMIR


sexta-feira, 4 de maio de 2018

Um contraponto a proposta dos que Relincham!



Engraçado quem defende os pressupostos da direita fanatizada colocam os professore como seres horrendos, que irão a algum momento modificar a cabeça dos seus filhos!

Sou comunista desde quando comecei a entender as desigualdades aqui e alhures, quando percebi que não havia nada de divino e pré-concebido no mundo, eram e são os homens que fazem, de acordo com suas teses, todas as maldades e ações no mundo! E antes que venham fazer qualquer censura, falo do homem no sentido da humanidade!

Não por acaso, mesmo com todos os problemas em sua construção de uma sociedade mais justa, com todos os erros, ainda é o comunismo quem se aproxima, como modelo, do sentido mais humano da vida, das preocupações com o coletivo, ainda não superado!

Mas, o que quero dizer, que este povo fanatizado da direita, que diz que vota no em uma persona, que seria apropriada a estar em um estábulo, vem para mídia a mentir descaradamente!

Pois vejamos, dizem por aí, que nós marxistas e leninistas (de Karl Marx e Lênin), somos os doutrinadores, que fazemos as cabeças de jovens inexperientes, mas como assim? Eu e meus colegas professores, “doutrinadores”, ensinamos há muito tempo, eu particularmente ensino há exatos 29 anos, se formos pela lógica dos fanáticos de direita, teríamos um exercito de marxistas e uma sociedade ateia por completo.

Não é bem assim, não se julga um profissional ou todos profissionais com esta lógica perversa, os professores e professoras, de qualquer área, mas vou ficar na minha, que é a de humanas, não pode tergiversar e mentir para alunado quando diz o porquê das mazelas do capitalismo! Não podemos nos calar quando apenas seis famílias brasileiras tem renda igual a quase noventa milhões de brasileiros. Ou que em Alagoas, a nossa querida Alagoas e seus “Senhores Feudais”, com suas vinte e cinco famílias que detém todas as terras agricultáveis do Estado.

Não me venham dizer que estas terras, em tão poucas mãos, foi fruto do trabalho árduo de gerações. Foi fruto isto sim, da espoliação e das grilagens feitas num conluio através dos séculos entre os setores oligarcas contra os pequenos agricultores indefesos!

Oura mentira por aqui relatadas, a questão de gênero. Nunca existiu tal cartilha do MEC, que a direita que vive no estábulo a relinchar, apregoam aos quatro cantos, dizendo que as escolas públicas seriam um antro de perversão e nas sacrossantas escolas privadas jamais deixariam acontecer tal afronta a família.

Participei de diversos Congressos na área da Educação, nunca vi tal cartilha, o que vi, ouvi e votei a favor, agora sim, foi o respeito às diferenças, em todos os sentidos! O que tem que ser respeitado é a individualidade, cada um tem que ter o seu espaço, esse é o principio básico da laicidade, da democracia e da pluralidade de ideias!