terça-feira, 18 de abril de 2017

Engodo Histórico!



Nesta quadra política atual, o Brasil passa a ser refém do capital parasitário, vítimas que somos de um governo golpista, que tudo fizeram para solapar uma Presidenta eleita com mais de 54 milhões de votos, numa associação e conluio miserável entre mídia, judiciário e políticos oportunistas e conservadores de vários espécimes.

Se o leitor prestar atenção, toda essa pauta colocada pelo governo Temer, que anda cada vez mais impopular, chegando à última pesquisa com apenas 5% de apoio ao seu governo, não foram em nenhum momento discutidas em 2014 pela chapa vencedora das eleições presidenciais.

Torna-se então um verdadeiro embuste, querer agora mudar as regras da aposentadoria e querer mexer com a vida da classe trabalhadora, propondo uma mudança radical na CLT, é de ignominia abominável, coisa de governante verdadeiramente “Lesa-Pátria”!

Além de ser um governo entreguista, o governo Michel Temer, tem como aliados ainda uma mídia traidora, também golpista até o talo, capitaneada pelas Organizações Globo e pela Editora Abril, que desde 2013, nas famosas manifestações de junho daquele ano, aproveitam o vazio de respostas do governo petista para montar uma farsa como a Lava a Jato e quebrar o país por inteiro.

O judiciário, tendo a frente os arautos da honestidade do Ministério Público de São Paulo, juntamente com o Juiz de primeira instância Sérgio Moro, passam para a opinião pública, (claro está, com o beneplácito da mídia golpista), que a partir dali, as figuras mais importantes da República seriam investigadas e caso comprovadas suas culpas (nem sempre foi assim, muitos dos que foram condenados foi através de delações de outros envolvidos) levadas à prisão.

Hoje fica mais claro que o golpe não foi por questões éticas, tal como Getúlio Vargas um dia, ou como Juscelino Kubitschek, que tantas vezes fora criticado asperamente por Carlos Lacerda, como “ladrão e corrupto”,  com o apoio já naquela época das Organizações Globo, comandada por Roberto Marinho.

Notadamente os governos de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek foram vitimas da infâmia entreguista encrostada numa parcela da burguesia nacional,  sócia menor do imperialismo estadunidense. Foram combatidos os dois estadistas, por serem nacionalistas, mais que isso, porque tiveram a compreensão de termos um projeto de estado, de nação, diametralmente oposta aos ditames norte-americanos.

A mesma ignóbil campanha nós vimos acontecer de novo, com o golpe parlamentar-midiático-jurídico, ao governo Dilma e uma campanha de aniquilamento de um partido, não somente um partido, mas  todo pensamento mais a esquerda da sociedade, num conluio de interesses que beirava o histerismo mais odioso e chinfrim.

A burguesia nacional associada do capital internacional é aquela que desfila pelos “Shoppings” com os pés aqui, mas a cabeça em Miami ou na Disneylândia. Esta burguesia se submete ao capital internacional, rasteja aos pés do grande “amo do Norte”, flerta com o fascismo, discursam e descarregam toda sorte de posições conservadoras e decadentes, entregam o país inteiro, suas riquezas e patrimônios (as ruas aos milhões), aos seus patrões estrangeiros, todos eles com o falso discurso moralista.

O que estava por trás das críticas a Getúlio Vargas em 1954, Juscelino entre 1956-60 e agora a Lula e Dilma, tem haver com dois projetos, um de caráter nacional e desenvolmentista, outro de caráter entreguista para as grandes nações. A corrupção entra como a cereja do bolo, serve para enfeitar o discurso da direita mais reacionária, é um discurso que pega fácil, ganha multidões ensandecidas, que mal sabem que está sendo vítimas dos próprios vermes que as fazem gritarem e protestar, vivemos mais um engodo, o grande prejudicado será mais uma vez maioria do povo, infelizmente!



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