segunda-feira, 20 de agosto de 2018

O Comunismo é a esperança da humanidade!



O que me deixa pasmo nestas conversas no Facebook ou em outros lugares nas redes socais, é com o nível de desinformação das pessoas com relação ao socialismo. Em primeiro lugar, o pensar socialista vem da natureza em se olhar, no mundo que nos rodeia em que nível se encontra as relações de produção e como isso é distribuído. Pela análise de muitos ali, de fato eles comungam da tese apocalíptica do Cabo Daciolo, a América do Sul está prestes a se transformar na URSAL.

Analisando o tema, se na história da humanidade, desde os primórdios, o homem passou pelo comunismo primitivo, pelo escravagismo, feudalismo e atualmente vivemos majoritariamente sobre a experiência do capitalismo a nos reger, natural até pensarmos sim na possibilidade de um regime que possa substituir o capitalismo, que já nasceu e consolidou-se sobre a premissa do lucro e da exploração do homem sobre o próprio homem.

Mas ao pensarmos que de maneira natural teríamos como forma de sistema econômico ou de governo, a substituição do capitalismo, isso é de um erro colossal. Evidente que já tivemos experiências com um terço da humanidade sob a égide socialista, mas ela não segurou a onda liberalizante de agentes externos e internos em seus respectivos países para fazer frente a colossal propaganda do capital.

A transformação do feudalismo para o capitalismo ainda se processa, segundo István Mészáros, filósofo marxista, no livro “Para muito além do capital”, pode-se afirmar que o capitalismo tem uma experiência de mais de mil anos, entre nascimento das relações de trocas com obtenção dos lucros, até a sua consolidação pós Revolução Industrial na Inglaterra e Revolução Francesa, quer dizer, vivemos ainda os aprofundamentos do capital em larga escala, agora vivemos a 4º Revolução Industrial, com a nanotecnologia, aonde vamos parar, ninguém ao certo poderá dizer!

O que sabemos desde já, que com estes tantos anos e séculos, o capitalismo não resolveu os problemas mais centrais da humanidade, continuamos em grandes ebulições, em guerras de rapinagem, promovidas pelas grandes nações capitalistas, insaciáveis pelos lucros e obtenção de mercados.

Vivemos o período das grandes desigualdades sociais, aonde os 1% mais ricos no Brasil possuem mais de 47% de toda a riqueza dos outros 99% da população. Não podemos achar isso uma coisa normal, mostra de forma cabal quanto o capitalismo, este sim, nunca deu certo para a maioria da população.

No mundo, 347 famílias, tem o acumulado correspondente a 53% de toda a riqueza global, quer dizer que nós todos, os que sobram deste seleto grupo, que procurem se agarrar com os outros 47% da renda do mundo. Alguém já imaginou sete bilhões de seres humanos, se engalfinhando para colocar na mesa de casa o café matinal, almoço e janta? Por isso que no mundo observamos tantas misérias, ai os sabichões do pedaço vem dizer que os grandes culpados disso tudo são os comunistas ou socialistas do mundo, faça-me o favor pessoal!

Que os que construíram o socialismo, desde a experiência da Rússia em 1917, cometeram erros, eu não tenho dúvidas disso, mas daí achar que esta experiência foi superada a uma enorme diferença. Pelo contrário, o socialismo é a possibilidade de que a humanidade tem em não ir para a barbárie, para o holocausto final, os capitalistas bailam no abismo, mas se forem cair neste abismo, não tenhamos dúvidas disso, levará a humanidade inteira com eles!

Como bem disse o economista Frederico Mazzucchelli, para a revista Princípios, de maio/junho de 2018, “os ideais que estão escritos na Revolução Burguesa- Liberdade, Igualdade e Fraternidade- foram apropriados pelo capital, mas o capital produz o contrário disso. Ao invés da liberdade, o que há é a ficção jurídica de que o trabalhador é livre, pois na verdade, ele não tem nada, a não ser a sua força de trabalho. Tampouco há igualdade, uma vez que a renda está mais concentrada”.
























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