terça-feira, 20 de novembro de 2018

Ainda sobre Cuba e seus médicos, uma história de amor aos mais pobres!



Médico brasileiro, negro, pobre, formou-se em Cuba, continua a trabalhar e viver no mesmo local aonde chegou bem pequeno, em Cidade Tiradentes, periferia abandonada da cidade de São Paulo!

A história do médico Roberto Jaguaribe Trindade, que atende 36 pessoas na UBS (Unidade Básica de Saúde), de Cidade Tiradentes.

Com 15 anos começou a trabalhar, mas deixou de estudar a noite, fez o primeiro vestibular para medicina e perdeu, mas não desistiu. Encontrou no Educafro, imagino o que pensa a nossa classe média, branca e elitista com um cursinho assim, bancado pela comunidade carente, adjetivos não faltará para denegrir tais iniciativas!

Ele confirmou na Folha de São Paulo desta segunda, 19/11/18, nem a mãe acreditava na possibilidade, imagina a sociedade como um todo. Até professores diziam impossível à tarefa em fazer medicina algum dia!

Mas não é que aparece uma proposta para lá de arretada no cursinho, o governo Socialista Cubano, oferta duas vagas para fazer medicina na Ilha, ele disputa a vaga e passa, sua vida mudará de vez.

Sai do emprego, com o FGTS dos anos trabalhado compra a passagem, é o último dinheiro que vai gastar para viajar, porque o restante o governo cubano dará, como faz com todo alunado de lá, esta é uma diferença excepcional, por isso eu entendo a raiva daqueles que vê Cuba como algo nocivo, garante que para os trabalhadores ela não é nociva, existe um governo que cuida e muito bem do seu povo, Educação, Saúde e Segurança na Ilha, é completa.

Pois então, está lá, dito pelo próprio Roberto teve uma faculdade gratuita, material, uniforme, casa, comida e roupa lavada, tudo subsidiado pelo governo Cubano, que coisa hein!

Acredito que ele optou em viver no mesmo lugar aonde cresceu, na periferia da cidade de São Paulo, pela formação que teve tanto da sua própria vida sofrida, para dar o exemplo a outros meninos e meninas, mas também, pela formação social composta da educação em Cuba, essa é a diferença entra a Ilha ainda rebelde, com relação às economias capitalistas e individualistas que a rodeia, intimidando, comprando falas e narrativas para combater o seu ideário correto da afirmação socialista!

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