segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Médicos cubanos e as provocações fascistas de Bolsonaro!





É simples assim, ou as palavras provocativas do fascista Bolsonaro, usando de trocadilhos, diz que os médicos cubanos trabalham como escravos no Brasil, isso porque o governo cubano retém 70% dos salários destes médicos.

Falácia fascista, mentirosa, ou ignorância? Mas neste caso do Bolsonaro não é ignorância, ele quer provocar as esquerdas e por tabela criar uma situação em que o coloca e o filho dele, o Eduardo Bolsonaro na linha de frente no combate ao comunismo cubano, por tabela se parecer os melhores lambe botas de Trump na América Latina.

Nunca vão entender Cuba e seu socialismo, até o Padre eterno foi lá e já compreendeu, mas uma parcela significativa de nossa sociedade, inspirada no radicalismo religioso, surta coletivamente num histerismo nunca visto, contra os médicos e cubanos e mais que isso, contra o regime cubano.

Os médicos cubanos foram e são formados no espírito coletivo de servir a humanidade, para desgosto, raiva e ódio ressentido da classe média brasileira, que tomando as dores dos ricos e grandes capitalistas vociferam contras Cuba e seus propósitos!

Foi Ernesto “Che” Guevara, sim, ele mesmo, médico argentino, revolucionário internacionalista, que planejou em primeiro a lugar a lógica dos “Mais Médicos”. Depois da gloriosa revolução cubana, o novo governo constatou que na Ilha faltavam médicos, a maioria deles, foi embora com a canalha dos Batistas, indo para Flórida, viver como sempre viveram na ilha, de forma nababesca, utilizavam à medicina como muitos aqui ainda usam, para deleite pessoal, status social, menos servir os mais carentes!

Este programa interno se ampliou e os médicos cubanos, resultado de uma medicina avançada, reconhecida até pela insuspeita ONU, como algo superior, padrão que devia ser implementado em todos os países do mundo, como uma referência importante em salvar vidas, hoje é uma realidade em ajuda humanitária em vários países do mundo, como no Brasil, por exemplo!

Como qualquer programa ele precisa ser financiado, peguemos os “Médicos Sem Fronteiras”, governos, população e outras instituições, financiam o programa destes médicos, uma ação importante, ninguém fala como estes médicos vivem ou sobrevivem, no entanto, para os cubanos no Brasil, a virulência da direita e dos neofascistas beira ao histerismo.

Cuba forma médicos, com a educação socialista, com uma visão social avançada, aonde o dinheiro não é o mais importante, sim o atendimento aos pobres dos mais pobres. Os tais 70% que ficam retidos em Cuba, serve para formar novos médicos e médicas, investir na melhor Escola de Medicina das Américas, que fica em Havana, por isso a lógica dos contratos.

Lembra-se de 2013, quando colunas de médicos brasileiros foram aos aeroportos vaiar e intimidar os médicos cubanos? Pois é, teve gente da classe média ou da alta burguesia, impregnados pelo ódio ao regime socialista cubano, diziam e bradavam em alto e bom som, que eles não eram médicos, sim guerrilheiros para fazer a revolução no Brasil, até aonde chegamos!

Se fossem os médicos Norte-Americanos que chagassem por aqui, os médicos daqui estendiam um tapete vermelho para a sua chegada, alguém tem dúvidas disso?

Mas os cubanos, a maioria negra e de um país rebelde, foram hostilizados, questão de classe e de racismo de nossa sociedade. Teve aquela madame riquiquifi, que olhou para uma médica negra e disse que parecia com uma secretária do lar, isso tudo foi noticiado na imprensa brasileiro naquele ano de 2013, mais explicito impossível!

Não entender isso é pura ignorância politica, sabendo que Cuba, passa por bloqueio criminoso a mais de 56 anos, organizado pelos Estados Unidos, que tentam de todas as formas em solapar um governo popular, que tem como princípios o socialismo em debate aberto com a sociedade.

Tem seus descontentes, claro que tem, mas inventam um monte de mentiras, pagam a peso de ouro pessoas de Cuba (CIA e outros programas de governo dos Estados Unidos), para solapar o Estado Socialista Cubano, mas não conseguem, encontram um povo unido ideologicamente, vigilantes ante ameaça permanente do império do Norte.

Para os Bolsonaros, tentar ser referencia da direita latino-americana, aproveitando o vácuo deixado pela direita tradicional, é imperativo que cumpram este papel de vassalagem com relação ao governo de Donald Trump, para se cacifarem em relação aos grupos de direita e ultra direita pelo mundo afora.

Este novo governo eleito que ainda não tomou posse no Brasil, mas que vem causando esta avalanche de medidas, o que prevalece entre eles é a defesa intransigente em acabar com todos os programas de apoio aos pobres e a população mais carente do Brasil, que dizer a maioria do povo brasileiro!

A nossa elite, inclusive a que se diz intelectual, cumpre o papel de apoio, com um falso discurso, mentiroso em que afirmam que estão se livrando do socialismo. Nunca os governos petistas, com seu aliado de primeira hora, o PC do B, propuseram nem de longe algo parecido em nosso país.

O debate começado pelo presidente Jair Bolsonaro foi ideológico, provocou a saída dos médicos cubanos, dizendo que é contra a “ditadura” cubana, dizendo que eles trabalhavam de forma análoga a um escravo, disse que eles não eram médicos, não tinham capacidade de atender ou consultar nenhuma pessoa.

Mas espera lá, no mesmo instante em que provocava os médicos cubanos e seu governo, Bolsonaro disse que dava abrigo político aos médicos cubano, que pagaria seu salário total, quer dizer, agora os médicos terão a validade na qual ele cobrava anteriormente porque eles são formados por universidades estrangeiras, a verdade é uma só, o novo presidente não esta nem aí para os que precisam da medicina preventiva, quero ver os médicos brasileiros irem para onde os médicos cubanos foram, na lógica atual, acho difícil!







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