quarta-feira, 25 de abril de 2018

Ou Progresso Social ou o ódio, qual sua escolha?



Ou progresso social ou o ódio, qual sua escolha?

O obscurantismo não vingará neste país, os setores mais avançados e progressistas, mesmo com todos os dilemas e falta de um programa único, que possa canalizar para uma luta mais centralizada, haverá de derrotar nas urnas, nas ruas e o mais importante, nas consciências, mentes e corações das massas o atraso e o dogmatismo do fascismo no Brasil!

Não será fácil, evidente que não, tudo que é fácil já foi construído, o importante desta construção política, é termos consciência do lugar de onde partimos, para juntar os pedaços, levantar dos escombros provocados pela onda conservadora que atingiu o Brasil a partir de 2013.

As esquerdas acusaram o golpe de 2016, o impedimento da presidenta Dilma Rousseff foi o maior esquema montado pela burguesia serviçal do imperialismo, dos setores rentistas e dos setores evangélicos ensandecidos pelo ódio contra tudo que seja progressivo na sociedade.

As chamadas “Redes Sociais” serviram como o rastilho de pólvora que faltava no processo, como se diz por aí também, a cereja no bolo que faltava para emplacar uma série de mentiras, em grandes quantidades, para ganhar via Rede Globo, que atuou como a porta voz oficial do movimento que derrubou um governo progressista, de esquerda, para emplacar um governo “lesa-pátria”, encabeçado pelo Vice da chapa vencedora.

Muitas vezes este cronista aqui, foi indagado pelos setores golpistas, de que tinha votado em Michel Temer também, evidente que sim, se votei em Dilma duas vezes, votei na chapa vencedora, que incluía o Michel Temer, mas respondo sempre que o “programa econômico e politico da chapa vencedora foram e são diametralmente oposto aquilo que começou a ser implementado pelos golpistas pós o golpe”, ou não é isso?

Mas isso já não vale, o que é fundamental é acertarmos na palavra de ordem que possa canalizar a insatisfação das massas, unificar os setores mais consequentes do campo popular e democrático, aqueles que defendem o progresso social, os primeiros passos foram dados, mas que teoria, precisamos da prática.

Os setores obscurantistas tiveram um momento de crescimento, hoje pode ir se desidratando, apresentaram um candidato, dizem que é a presidente, talvez seja mais adequado ao estábulo, não falam, urram, querem ganhar no grito e na disseminação do ódio, aproveitam ainda os programas de quinta categoria nas TVs, programas de cunho policialesco, quando aquele apresentador Brasil afora, tem o mesmo padrão, bandido bom é bandido morto, mas quando ele for um João ninguém, se tiver sobrenome importante à história é outra.

Estres grupelhos, aproveitam da crise do próprio sistema capitalista, elege os seus inimigos em potencial, aproveitando de um tempo novo, aonde tudo que é notícia, passa a ser uma verdade inquestionável, para propagar suas ideias fascistas, com novas roupagens, mas o conteúdo é o mesmo da turba de Mussolini ou de Hitler!

Mas não vão conseguir ir muito longe, talvez a sociedade brasileira, por suas múltiplas amplitudes, não seja chegada a extremos, ainda bem! Mas esta posição é anti-dialética, tudo muda, os pensamentos e posições das pessoas mudam, não tem como não mudar, por isso, ou os setores mais progressistas, mais humanos, os que pensam mais no social, que encarnam o pensamento mais a esquerda, define uma candidatura única, que possa com um programa palpável para as massas, galvanizar todo um sentimento que existe, para a superação da crise, que possamos avançar em geração de empregos, que anule toda a reforma trabalhista, que valorize neste momento a indústria nacional, que pare com o processo de privatizações de nossas estatais, que retire de pauta a Reforma da Previdência, que encaminhe de fato uma verdadeira Reforma Agrária, para democratizar a terra e que possa baratear os alimentos, ou padeceremos de mais arrochos e políticas neoliberais, que vão se aprofundando e deixando a sociedade paralisada, levando o país para uma encruzilhada perigosa.

O sectarismo de alguns grupos não resolve o problema, aliás, aonde o sectário levou a bom termo suas posições, nunca governaram nada, nem um sindicato é possível governar com doses cavalares de sectarismos!

Não saber ou reconhecer quem são os nossos aliados pontuais e estratégicos neste momento é de uma cegueira política sem tamanho. Ora, na política não escolhemos por vontade própria quem são os nossos aliados conjunturais, por mais absurda que possa parecer, às vezes é necessário alianças que buscam romper o cerco que é imposto por outros setores da política que hoje são representados pelos setores mais conservadores, por exemplo!

Não entender isso e continuar tocando bumbo, gritando mais forte as inconsequências políticas para alimentar o ego de dirigentes que pousam de esquerdistas, de ultrarrevolucionários, mais que no fundo faz o jogo dos patrões e dos próprios setores conservadores, é terrível em todos os aspectos.

Quando os partidos como o PC do B, PSOL, PDT e PT, com suas fundações se juntaram em fevereiro para celebrar um programa comum, para a saída da crise, é um alento na perspectiva de um campo comum, para além destes partidos, na construção de uma Frente Ampla, para sairmos da crise politica, institucional e moral que estamos passando.

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